Esse ano você assumiu um grupo de berçário e está sem ideias de atividades para fazer com as crianças.
Já sabemos que os bebês precisam de experiências, vivências. Mas quais?
Vamos ver o que já dizia o RCNei nas páginas 69 à 71 , tão antigo e atual:

"Recursos materiais entendidos como mobiliário, espelhos, brinquedos, livros, lápis, papéis, tintas, pincéis, tesouras, cola, massa de modelar, argila, jogos os mais diversos, blocos para construções, material de sucata, roupas e panos para brincar etc. devem ter presença obrigatória nas instituições de educação infantil de forma cuidadosamente planejada. Os materiais constituem um instrumento importante para o desenvolvimento da tarefa educativa, uma vez que são um meio que auxilia a ação das crianças. Se de um lado, possuem qualidades físicas que permitem a construção de um conhecimento mais direto e baseado na experiência imediata, por outro lado, possuem qualidades outras que serão conhecidas apenas pela intervenção dos adultos ou de parceiros mais experientes. As crianças exploram os objetos, conhecem suas propriedades e funções e, além disso, transformam-nos nas suas brincadeiras, atribuindo-lhes novos significados. Os brinquedos constituem-se, entre outros, em objetos privilegiados da educação das crianças. São objetos que dão suporte ao brincar e podem ser das mais diversas origens materiais, formas, texturas, tamanho e cor. Podem ser comprados ou fabricados pelos professores e pelas próprias crianças; podem também ter vida curta, quando inventados e confeccionados pelas crianças em determinada brincadeira e durar várias gerações, quando transmitidos de pai para filho. Nessa perspectiva, as instituições devem integrá-los ao acervo de materiais existentes nas salas, prevendo critérios de escolha, seleção e aquisição de acordo com a faixa etária atendida e os diferentes projetos desenvolvidos na instituição."

Observe também as fotos da página 70 do RCNei. Como são os espaços e os brinquedos?
Coisas da natureza, do real, do cotidiano. 

São dicas baseadas no entendimento atual do aprendizado das crianças.  
Nada de entregar um desenho na cartolina para o bebê pintar com o giz de cera. Não! Você não verá essas dicas aqui.

As crianças vão realmente EX-PE-RI-MEN-TAR,  DES-CO-BRIR.
Chega de blá, blá, blá. Vamos lá?

Tintas comestíveis


Queremos que os bebês conheçam muitas cores e texturas. Mas só pensamos no guache.
Chega de usar apenas guache. 
E ainda tem a preocupação com o que as crianças colocam na boca.
Seus problemas acabaram, rs.

CLIQUE AQUI para ver as sete ideias de tintas comestíveis para os bebês - do blog Tempo Junto

CLIQUE AQUI para se inspirar nessa ideia de obra de arte literalmente comestível - do Early Learning Toys

Texturas com materiais simples

Como ter essas experiências de texturas diferentes? 
Existem vários livros, ideias de tapetes, que também são ótimos. Mas já viu essas ideias?

CLIQUE AQUI para utilizar essa ideia interessantíssima de textura - da Mamiblock

CLIQUE AQUI para organizar um espaço cheio de vida, cor e textura - do Espaço da Vila 

CLIQUE AQUI para ver ideias sensoriais para bebês - do Blog Tempo Junto

Elementos da natureza ou itens que temos em casa

Esses brinquedos são maravilhosos.
Talvez nós adultos não conseguimos perceber o potencial que materiais tão simples podem ter.
Então, vamos dispor nos espaços e aprender com as crianças.

CLIQUE AQUI para se inspirar nas ideias extremamente simples e enriquecedoras - do Ateliê Carambola



Agora, só pra você pensar um pouco sobre espaços com muito material artificial e poucos elementos da natureza, sugiro a leitura desse texto (CLIQUE AQUI) - do blog Conexão Planeta.

Depois de tudo isso, você terá ideias para o ano todo e com certeza aprenderá muito com as crianças.

Espero muito que goste.

Abraços,
Lu Fernandes Pedagoga




Gosto muito de ver vídeos na internet sobre professores e sobre nossa profissão. Uso esses vídeos para me motivar e me dar ideias. Comecei a pensar por que alguns professores se tornam especiais.

Essa matéria é para inspirar a todos nós a melhorar a cada dia e para querermos ser professores MARCANTES.

O que faz um professor ser especial, marcante?
Acompanhe comigo e vamos juntos analisar algumas diferenças.

Para começar, assista esse vídeo abaixo.


O professor que se enquadra na média (os que são maioria)

Os professores em sua maioria são bons. Cumprem com o que é proposto para sua função. 
Estudam, recebem o cronograma a ser cumprido, passam para o aluno de uma forma quase que padronizada, e alguns alunos aprendem, outros não. E isso se torna norma, se torna rotina.
E nesse ritmo eles vão ano após ano, até que chega uma fase em que já se sentem talvez cansados e, continuam lecionando apenas para cumprir tabela e esperar receber a tão sonhada e merecida aposentadoria.

Analisando o vídeo, vamos pensar o que a maioria dos professores costuma fazer:  Olha a matéria a ser dada no dia, passa na lousa, repete mil vezes aquela "fórmula" para tentar fazer com que o aluno decore a matéria.
Quando o aluno diz que não entendeu o professor só diz: "Não tem jeito, pra aprender, só decorando". 


O professor marcante (ainda uma minoria, mas existe)

Os professores marcantes são inquietos. Estão acima da média. Não em notas, mas em ações. Costumam mexer ou incomodar outros professores pois, por estes estarem na média, chamam o professor marcante de exibido. Alguns professores o admiram.
Esses professores querem ver mudanças em seu grupo de alunos. Se eles não entendem algo, procuram estratégias, talvez até das mais mirabolantes para que sua matéria atinja o maior número de alunos.
Não aceitam passivamente o modo "tradicional" que todos estão ensinando. Procuram saber como, quando, onde, por que. 

Sabe do que me lembrei agora? Do filme COMO ESTRELAS NO CÉU. O professor do filme é exatamente assim. E no próprio filme, podemos ver também os "bons professores".
Quer saber mais, clique aqui


Voltando ao vídeo, temos o exemplo de um professor marcante. Por quê?
Olhe o que - provavelmente - passou pela cabeça dele.
Ele procurou identificar qual a maior dificuldade dos alunos em aprender aquela matéria. Pensou na faixa etária atendida e nas necessidades que eles trazem. Procurou algo em sua vivência pessoal, no meio social, na mídia, no convívio de bairro, enfim, algo que desperta o interesse dos alunos. 
Passou horas pesquisando uma forma de unir o importante (matéria) ao agradável (nesse caso, a música) e se dedica para fazer seu melhor.
Nesse caso, ele percebeu que a música, e mais especificamente o funk, é algo que os alunos mostram interesse.
Dispôs de um bom tempo de sua rotina (pois não deve ter sido de uma hora para outra que achou as rima certas) e montou a aula de uma forma que fez com que esses alunos realmente participassem da aula.


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Será que foi fácil? Com certeza sabemos que não. 
Mas qual era sua preocupação? Concluir a grade do ano ou realmente fazer com que os alunos aprendessem?
Não preciso nem te dar a resposta, não é mesmo?

Aí você vai me dizer: Mas isso é professor de cursinho de vestibular. Na rotina da escola isso fica mais difícil.
Será mesmo? Por quê?

Abaixo vão mais alguns exemplos maravilhosos de professores marcantes.




Esses links vão te levar para o You tube. Depois observe os comentários admirados dos alunos. 
Será que as estratégias que eles escolheram conseguiram tocar os alunos? E não só dos alunos, mas de muitas outras pessoas.

Agora vem a pergunta: Que tipo de professor você quer ser? Os que estão na média, ou o professor marcante?
A resposta a essa pergunta vai traçar sua trajetória como professor.

Se quiser ser um professor marcante, assista a esses vídeos abaixo. Eles tem dicas preciosas que vão ajudar muito e fazer a diferença.



Meus professores marcantes


Fazendo uma retrospectiva da minha trajetória escolar, tive sim alguns professores extremamente marcantes. 
Pensando e refletindo por que ficaram marcados, realmente eles tinham (ou tem) essas características que foram citadas. 
Além de lembrar de muitos conhecimentos passados por eles, hoje como professora, também me influenciam no meu modo de ensinar e de querer ser como eles para os que passam por minha vida. 

Quantos professores passam por nossa vida?
Quantos realmente são marcantes? 
Pense nisso!

Abraços,
Lu Fernandes Pedagoga










Já se perguntou sobre isso?
Encontramos duas questões aqui.
Muitos colegas de trabalho estão na área há muito tempo.
Outros estão entrando agora e ainda estão na fase de experiências e descobertas.

Mas eu te pergunto:
Você acha que já aprendeu tudo?
Você gosta de se atualizar?

Vamos pensar:

Até pouco tempo (ou talvez nem tão pouco assim, rs) usávamos o telefone orelhão. Quem ainda usa o orelhão? Por quê? Evoluímos para o celular.

Antigamente usávamos máquina de escrever. Hoje em dia virou relíquia. Por quê? Usamos os computadores, tablets, celulares.

A imagem da televisão era preto e branco e o aparelho tinha um tubo enorme. E as televisões de hoje como são? Não preciso nem dizer não é mesmo?
Tudo evolui.

O ser humano sempre procura formas de fazer as coisas melhorarem, evoluírem.


Mas PASMEM!
A educação em sua maioria, não mudou quase nada.
Só que a educação não é um aparelho. Ela é formada por pessoas. Somos nós que temos "evoluir" por assim dizer, entender melhor como aprende a criança que vamos ensinar e procurar a melhor forma de fazer isso.

Será que estamos sempre nos avaliando? 
Já se perguntou que tipo de professor você é HOJE? 

Vamos fazer um teste.
Veja se você se identifica com alguma das frases abaixo.


- Fiz uma boa faculdade. Toda a base de conhecimento que eu precisava já recebi. 

- As crianças aprendem num ambiente colorido, com muito enfeite e numa linguagem considerada infantil. Por isso as informações contidas na sala tem diminutivos ou olhos e boca para facilitar o aprendizado.

- Sempre procuro atividades para as datas comemorativas. Infelizmente tenho que parar (ou diminuir muito) qualquer outra atividade que esteja realizando com as crianças pois as datas comemorativas demandam muito tempo para serem organizadas.

- Acho importante entregar desenhos prontos, impressos para as crianças pintarem pois isso ajudará em sua coordenação motora e ajudará em suas futuras produções pois eles ainda não sabem desenhar.

- Logo no começo do ano, procuro um tema para minha sala e enfeito toda ela para receber as crianças.

- Considero minhas crianças como um livro em branco, onde eu como professor tenho que ajudar a escrever uma linda história.

- Ainda não sei bem como fazer projetos e sequências didáticas, então sempre recorro a internet para pegar modelos prontos de projetos e atividades.

- Quando as crianças estão aprendendo o nome próprio, sempre começo enfatizando a primeira letra do nome deles pois é a mais importante.

- É difícil planejar atividades para os bebês pois eles ainda não conseguem fazer muita coisa. 

- Até acho importante fazer o relatório diário, mas é um pouco chato pois todos os dias tenho que escrever a mesma coisa.


E aí? Se identificou com alguma das questões acima?

Se sim, o que acha de repensar um pouco sua prática?

Porque essas perguntas estão ai? Bem, porque eu mesma já vivi essa realidade por muito tempo. Mas estudando e repensando minha prática, percebi que precisava fazer algumas mudanças, rs.

Vou deixar algumas matérias muito boas para que você leia e faça uma auto avaliação. 
Todos nós precisamos fazer isso, sempre.

MEU PRIMEIRO TRABALHO NA EDUCAÇÃO INFANTIL - LU FERNANDES PEDAGOGA





Pais, como explicar para seu filho sobre os "carinhos" que eles não devem aceitar?
Professores, como ajudar os pais sobre esse assunto tão importante?

As situações de abusos, infelizmente são muito mais comuns do que imaginamos. E muitas vezes isso acontece justamente porque a criança ainda não entende ao certo o que está acontecendo.
Muitas pessoas acreditam que esse tipo de assunto não deve ser abordado com as crianças.

Bem, na minha humilde opinião, para que a gente consiga diminuir os alarmantes números de abusos, as crianças devem entender o que é certo e errado e  saber também procurar ajuda.

Olhem só esses números alarmantes que encontrei na página do Facebook chamada ABUSO E VIOLÊNCIA NÃO. Para saber mais CLIQUE AQUI




Esse é um assunto tão difícil de explicar para os pequeninos, não é mesmo?
Mas navegando aqui pela Net, encontrei dois vídeos muito bons que vão te dar aquela mãozinha. 
Achei interessante porque os vídeos não falam nem a mais nem a menos do que as crianças precisam saber. 
Olhem só: 







Para saber mais sobre o primeiro vídeo CLIQUE AQUI.
Para saber mais sobre o segundo vídeo CLIQUE AQUI.

Professores, que tal mostrar numa reunião de pais?
Que tal fazer desse assunto pauta de estudo de grupo para que todos os profissionais estejam preparados para lidar com essa situação e ajudar os envolvidos?

Pais, que tal mostrar esses vídeos para seus filhos várias vezes e conversar sobre esse assunto, claro, de uma forma leve?

Espero que tenham gostado e realmente possa ajudar. 
Essa é minha dica de hoje.

Vocês tem outras dicas para passar para os leitores? 


Abraços,





Acredito que existam opiniões bem diferentes relacionadas a esse assunto. 
Afinal, um coordenador geralmente veio de uma experiência em sala de aula e tem muito para contribuir.

Na prática, existem alguns pontos importantes para analisarmos. Vamos ver?


Quando o coordenador em sala ajuda o grupo


Bem, existem alguns momentos em que o coordenador pode e deve estar em sala. 

Um desses momentos é na observação de atividade. Sabe aquela observação feita para ajudar o professor a refletir e desenvolver mais seu trabalho? Caso não saiba do que estou falando dê uma olhada na matéria (ideia de observação em sala) Nesse caso, o coordenador não assumiu a sala, mas está lá e consegue ver o andamento da atuação dos professores com as crianças, anotar alguns pontos que podem ajudar nas formações e dependendo da situação, pode até fazer alguma interferência ali no momento.

Às vezes você vai lá dar um BOM DIA para os professores e... ele pede para que você fique um pouco com a turma para que ele vá ao banheiro, ou pegar algo importante. 
Ora, por que não?
Interagir um pouco com a criançada, cantar uma música, contar uma história. É muito gostoso! E de repente se o professor precisar de uma ajuda, pode até ajudar a trocar uma criança, dar comida pra eles, ajudar no momento de escovar os dentes e de descansar. 
Na minha opinião, essas atitudes até mesmo ajudam a conhecer melhor o grupo. Os professores te respeitam mais. Você fica mais próximo do grupo. 


Quando o coordenador em sala pode ser ruim


Um professor falta. Quem assume? O coordenador. 
Talvez (e muito talvez) um dia, seja absolutamente necessário se não tiver ali um professor de apoio (volante) para assumir. 
Mas quando isso se torna rotina, o trabalho de todo o grupo fica prejudicado.
Por quê?
Os professores e coordenadores tem funções definidas.
Que tal pegar o PPP da escola? 
Que tal estudar sobre os documentos que regulam a função de cada um?
Ora, se o coordenador está em sala, ele deixa de fazer suas funções.
Muitas vezes, naquele dia estava marcada uma reunião de grupo, ou talvez uma observação de grupo. Muitas vezes poderia se o dia do coordenador ler os cadernos e fazer as devolutivas.
Agora a atividade dele vai ter que ser cancelada, remarcada, dentro de uma rotina super apertada.

Muitas vezes alguns professores não aceitam ser realocados de seu espaço para suprir a falta do colega.
Sei também que não é o ideal.
Lógico que com a falta de um professor ou mais, o grupo ficará sobrecarregado. 
Mas como eu vejo a situação?
Cada um dentro de suas funções estabelecidas, devem colaborar para o bom funcionamento da escola e o bem-estar das crianças.
Claro que em alguns momentos específicos o coordenador pode e deve parar um pouco suas atividades e ir até lá ver como estão as coisas e até mesmo dar uma mãozinha. 

Só para ajudar a refletir um pouco mais sobre as funções que um coordenador assume e acaba se sobrecarregando, veja essa matéria da Nova Escola.

Aqui abordamos dois pontos: Estar em sala com os professores e assumir um grupo por um dia ou mais. 

Não sei se vocês passam ou já passaram por momentos assim e se concordam. 
Gostaria de saber a opinião de vocês. 
Vamos compartilhar com os colegas de profissão?

Abraços,
Lu Fernandes Pedagoga